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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Entrevista - Jorge Malvadão

Aloha,

Quando o assunto é carveboard, um nome facilmente vem a mente de qualquer um que curte o esporte: Jorge "Malvadão". Figura facil de se encontrar onde haja um movimento do esporte que vem tomando conta das ladeiras do Brasil. Dando continuidade ao nosso projeto de entrevistas, o grande figura foi o nosso alvo da vez. Confira abaixo o bate papo da Cheeseboard Team com um  dos feras da Kamicarve:

Nome completo: Jorge Luiz Maciel “Malvadão”
Jorge Malvadão
Idade: 35 anos
Local de nascimento: Santos – SP 
Titulos no carveborad: 6x campeão na Ilha Porchat, Vice Campeão Paulista 2007 (vencendo 2 de 3 etapas Ilha + Alphaville), Campeão Circuito 2008, Campeão Paulista 2009 (vencendo 2 de 3 etapas Ilha + Ilha), Campeão Copa Carvebrothers Jacareí 2008, Campeão de Etapa Carveboard na Virada Esportiva – SP, Campeão Expression Session – Front Side Rei da Ilha.

CBT: Uma questão que não pode faltar numa entrevista contigo é: porque Malvadão?
J.M.: (risos) Malvadão surgiu na praia, o Wilson Piolho que é locutor de eventos de surf e rádio me flagrou rabiando o Paulão na melhor onda do dia, ai a galera não deixou barata e até hoje é Malvadão (risos) mais fiquem tranquilos que sou um Malvadão do bem.

CBT: Você é um dos nomes mais lembrados quando se fala em carveboard. Como conheceu e a quanto tempo esta no esporte? 
J.M.: Conheci na Ilha Porchat através do Carlos Bressane e do Alex Reis, dai em diante não larguei mais o brinquedo é paixão para vida toda, nem que seja descendo reto vou andar até velhinho (risos). 
CBT: Quais esportes já praticou antes do carveboard?
J.M.: Skate e surf desde pirralho e até hoje

CBT: Qual deles mais lhe ajudou a ter hoje o domínio que tem do carve?
J.M.: Acho que o skate foi principal por causa da atitude, você já está mais acostumado a se jogar e andar sobre rodas. Já o surf complementa com a fluidez e estilo.

CBT: Você tem pretensão de viver única e exclusivamente do carveboard?
J.M.:  (risos) seria muito bom! Já pensou, viajar o mundo no "WCT (world carveboard tour)", mais isso está muito longe ainda. Tenho patrocínio da Dropboards e apoio da VLCS, onde consigo livrar algum(risos), mais viver do carveboard não dá, confesso que já paguei mensalidade do colégio do Malvadinho e IPVA com premiação de campeonatos....já ajuda né?

CBT: Quem é a Kamicarve e como ela esta hoje?
J.M.: A Kamicarve nunca vai deixar de existir hoje somos: Eu, Bressane e Rodrigo que viramos equipe da Dropboards.

CBT: Qual a maior dificuldade encontrada por você hoje em dia para a pratica do carveboard?
J.M.: Com certeza o tempo, temos que me dividir,  é trabalho, ser pai, ser marido, filho e atleta e as vezes quando se tem tempo, o corpo pipoca e você quer descansar é f....
CBT: Vemos sempre o Lucas ao seu lado na pratica do carveboard. Esta paixão dele pelo carve veio
Lucas "Malvadinho"
naturalmente vendo seus rolés?
J.M.: Com certeza ele sempre andou com a gente para todos os campeonatos e sessions por ai, ele assistia televisão em cima do carve e ao invés de desenho ficava vendo vídeo de carveboard (risos) ai não tem jeito já tá no sangue.

CBT: Temos travado uma grande batalha aqui em MG para divulgar o carveboard como opção de esporte e lazer. Vocês tem esta visão de que quanto mais gente praticando melhor? E qual iniciativa vc acha que podemos tomar como praticantes para isto?
J.M.: Quanto mais praticantes melhor, os campeonatos serão mais disputados e o nível do esporte crescendo cada vez mais e a iniciativa para divulgar é usando a internet e fazendo conforme o Mancha faz marcando session, eventos e convidando geral para conhecer o esporte que é show.

CBT: Levando em consideração que no estado de São Paulo o carveboard está mais evoluido, como você avalia o posicionamento das marcas em relação ao apoio aos grupos de outros estados (como o nosso, em MG, por exemplo)?
J.M.: Aconteceu isso com São Paulo devido a organização de campeonatos e encontros, com isso hoje temos vários praticantes por aqui fazendo assim a grande fatia do mercado, mais o caminho que vocês estão seguindo é o correto, buscar divulgar que vocês estão ali fazendo o barato acontecer e aumentado o número de praticantes, automaticamente o mercado vai visualizar isso

CBT: Como você avalia a pratica do carveboard aqui no Brasil e no resto do mundo?
J.M.: O Carveboard foi criado na gringa, mais a radicalidade está aqui no Brasil! Aqui o bicho pega é só você avaliar pela net, vc não encontra nada que se compare.

J.M.: Galera Chesseboard! Quero deixar aqui o meu agradecimento e parabenizar vocês pela iniciativa de botar o carveboard para acontecer aí em MG, se Deus quiser em breve irei fazer um Drop com vocês por ai e fica também aqui o convite para colarem na Ilha quando quiser.....casa aberta blz? Valeu Chesseboard é nóix!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Carveboard: Diversão sim, porém com segurança

Aloha,

Num sábado que começou frio e com cara de rolé "chato", o tempo virou durante a manhã. Rumo a ladeira, os assíduos Alexandre Gomes e Hugo Lanza, chegaram a achar que o rolé não passaria das 10 da manhã, porém no meio da mesma, os ventos da bonança trouxeram o novidades que deram vida ao rolé.

Hugo, Alexandre, Fred, Giova e Gabriel
Como sempre a região de Alphaville estava tranquila e as ladeiras liberadas para o drop seguro. Os Cheeseboarders estavam curtindo as "ondas" quando por Facebook entra em contato o Eduardo Loureiro. Super gente boa que chegou com seu carve novo em folha e foi curtir com a gente o prazer do "surf no asfalto". Rolé bombando entre os três e chega: Fred Menta, Gabriel Valadão, Giova e Raul Senna, todos pilhadaços por ladeiras. Armados com seus carvebaords, longboard de freeride e de speed, e um perigosíssimo "freeboard",(confesso que tenho um pouco de aversão a aquele brinquedo, não o acho lá muito seguro).

Outras imagens.

Seguraça é Fundamental

Esse rolé também nos deu a oportunidade de falar sobre segurança: tivemos riders com pouco ou nenhum equipamento de segurança na ladeira, o que resultou em uma "baixa".

Muitos dos que já droparam conosco sabem como somos chatos por batermos muito na tecla dos equipamentos de segurança. Mas isso se da pelo histórico de acidente que temos dentro do esporte, incluindo participantes da Cheeseboard: o Rafael Paixão, depois de quase deslocar o ombro, acabou aparecendo bem menos na ladeira, o Hugo Lanza já chegou a desmaiar em um drop sem capacete, sem contar os inúmeros arranhões que incomodam muito e nos tiram da ladeira por semanas..


Consideramos dispensar os equipamentos de segurança uma vaidade sem propósito. Sabemos que a maioria não os usa por "ficar feio" ou por "perder a mobilidade". Mas pregamos a seguinte idéia: pior é ficar ter que ficar em casa por um acidente que poderia ser evitado ou minimizado.

Nos EUA existe, inclusive, uma fundação (The Ian Tilmann* Foundation) que distribui capacetes de graça para aqueles que prometerem usá-lo em todos os rolés.

No Brasil existem muitas campanhas bastante efetivas. Mas falar sobre segurança nunca é demais.


* Ian Tilmann foi um skatista que morreu, em 2005, 10 dias depois de sofrer um acidente com seu skate. Ian não estava usando o capacete no momento da queda.