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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A Vitrine do Carveboard Não É Tão Bonita

Hoje o post vai ser um pouco diferente. Estamos vendo que nosso blog tem alcançado notoriedade nacional dentro do nosso esporte e acreditamos que temos que usar essa publicidade para o bem dos praticantes. 

Então hoje falaremos sério e grosso (UI!). Mas reforço: queremos usar o blog para o bem de quem tem o carveboard no sangue e não para incomodar (já incomodando).

Praticamos um esporte que não é barato. Não há duvidas quanto a isso. Muitos são os colegas que andam com carve de segunda mão ou comprados de muitas e muitas parcelas no cartão de crédito.

Mas em contrapartida, sabemos que esse investimento nos coloca utilizando um equipamento de ponta, durável e, o melhor de tudo, NACIONAL.

Mas tem um item essencial para nós que tem nos deixado intrigados quando o papo é preço: PNEU. Variando entre R$ 80,00 e R$ 100,00 a unidade (o que resulta numa troca de pneu que custará entre R$ 320,00 e R$ 400,00 + frete), este item nos deixa um tanto quanto assustados. Veja a análise comparativa:

1) O preço de um pneu de carve é 75% do preço do pneu de um carro popular;
2) O preço de um jogo de pneu de carve é mais caro que o jogo de rodas de longboard importadas (daquelas com fórmulas secretas, objetos de espionagem industrial);
3) O preço de um jogo de pneu de carve representa 20% do preço de um carveboard completo.

Portanto, temos motivos suficientes para acreditar que as fábricas de carveboard, no Brasil, estão cobrando muito mais pelos pneus do que eles realmente valem.

Para não falar que não somos justos, nos colocando no papel de empresários, que precisam pagar fornecedores e funcionários e, no final das contas, ainda precisam ganhar o pão de cada dia, se tivéssemos uma fábrica de carveboard, iríamos, também, atrás dos nossos lucros. Mas estes seriam pensados no intuito de conseguirmos um preço ótimos que atendesse às nossas necessidades e ainda assim se manteria atrativo para os novos e velhos praticantes.

Por isso estamos colocando a bandeira HOJE aqui no blog: O PNEU DE CARVE NÃO PRECISA SER TÃO CARO. E para que essa bandeira se abaixe, deixamos as portas abertas para todas as empresas se defenderem, nos xingar, ou qualquer outra coisa que dê um rumo diferente nessa prosa.

E podem ficar tranquilos: não queimaremos pneu em praça pública (a não ser que essa praça seja perto de uma ladeira).

4 comentários:

  1. Grande verdade esta. E infelizmente este assunto não se limita apenas aos pneus, e sim a tudo relacionado ao carveboard. O meu esta precisando de molas. Mas numa analise bem simplória, não desembolsarei menos do que 65 reais.

    Não é uma quantia tão alta, mas quando se fala num simples jogo de molas é sim um valor abusivo.

    Na minha troca de pneus antes desta ultima alta de preços, cheguei a pesquisar muito, mas com a triste conclusão que as nossas opções estão limitadíssimas.

    Espero que o mercado de carveboard nacional adentre o caminho do reconhecimento e esforço para alavancar o esporte, com as marcas dando o mínimo apoio aos praticantes.

    Caso contrário infelizmente sera uma diversão de verão, ou do seleto eixo de SP.

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  2. Carveboard não é esporte pra rico, assim como qualquer outro (na teoria) é um esporte para pessoas, sejam elas mais ou menos favorecidas financeiramente. Infelizmente são pouquíssimos fornecedores e quando não existe concorrência os fabricantes abusam nos preços. Sabemos que a produção quando em larga escala - não é o caso das peças e acessórios de carveboard - os custos são menores, mas será que esses valores atuais condizem com a realidade, ou nós estamos pagando para as empresas reduzirem o custo nas linhas de produção para pneus automotivos?!
    Acho que a solução virá quando começar a surgir novos fabricantes, isso é claro se não tiver problemas de patentes.

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  3. Divulguem fornecedores e lojas no exterior, comprem conjuntamente para baratear na quantidade. Alguém se habilta a ser um representante ou importador ?

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    1. Infelizmente existem poucas marcas ainda no exterior também. USA, MBS estas as que conheço. Infelizmente também tirando SP o mercado ainda é "fraco" nosso trabalho inicial é divulgar, mas sua ideia de alguém se tornar importador não é má, mas será que seria viável?

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